sexta-feira, 10 de junho de 2016

Mais Médicos é essencial para ampliar cobertura universal de saúde, diz coordenador da OPAS/OMS

O programa Mais Médicos é essencial para ampliar a cobertura universal de saúde, disse o coordenador do Mais Médicos na representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Renato Tasca, durante o 32º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde em Fortaleza (CE). “Temos 700 municípios que antes nunca tiveram um médico residente”, disse Tasca.
Evento em Fortaleza (CE) apresentou fotos de Araquém de Alcântara, que retratam a atuação dos médicos do programa. Foto: Araquém Alcântara
O programa Mais Médicos é essencial para ampliar a cobertura universal de saúde, disse na quinta-feira (2) o coordenador do Mais Médicos na representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Renato Tasca, durante o 32º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Fortaleza (CE).
No evento, foram apresentadas as fotografias feitas por Araquém de Alcântara, que retratam a atuação dos médicos do programa.
“O Mais Médicos, a meu ver, é o maior programa do mundo, neste momento, para ampliar a cobertura universal de saúde. Temos 700 municípios que antes nunca tiveram um médico residente”, disse Tasca, durante o painel “Mais Médicos: exposição dialogada”.
Erick Carvalho, analista técnico de políticas sociais do Ministério da Saúde, também participou do debate e afirmou que o governo considera o Mais Médicos como uma política pública de saúde bem-sucedida e ressalta o papel da cooperação internacional. “Qualquer política que tenha como fiadora uma instituição como a OPAS/OMS já tem um grande respaldo”, disse.
Tasca também apresentou no congresso a Plataforma de Conhecimentos do programa Mais Médicos junto a Sandro Rodrigues Batista, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). A plataforma é uma iniciativa conjunta da OPAS/OMS, Rede de Pesquisa em Atenção Primária da ABRASCO e Ministério da Saúde.
“Construímos uma ferramenta que possa ajudar não só a comunidade científica, mas também os gestores de saúde e a população. Nela, disponibilizamos de forma aberta os principais documentos e publicações científicas sobre o Mais Médicos”, afirmou Tasca.
Batista lembrou que as pesquisas disponibilizadas no site da plataforma servirão também para análises sobre o impacto do programa no país. “Vários países têm interesse no Mais Médicos. (…) Muita gente está olhando de perto o que estamos fazendo aqui.”

Saúde dos jovens e adolescentes

Coordenada por Alejandra Carrillo, consultora da OPAS/OMS, a roda de conversa “Saúde de Adolescentes e Jovens: Experiências de Sucesso do Laboratório de Inovação” contou com a participação de Maria Ignez Saito, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG).
“O maior objetivo do Laboratório de Inovação é dar visibilidade a projetos exitosos, principalmente aqueles que podem ser aplicados no SUS”, explicou.
A docente lembrou que a formação de adolescentes e jovens é um investimento para o país. “É importante lembrar que a nação dependerá, a médio e longo prazo, da formação desses jovens com capacidade de liderança, de participação e de mudar a história, proposta que se sustentará com o acesso à saúde, à educação, ao emprego decente e outros bens e serviços que tornam possíveis a realização de seus sonhos e projetos de vida”.

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